quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Suicidio ou assassinato?

Em 23 de março de 1994, o cadáver de Ronald Opus foi examinado por um médico, e foi concluido que ele havia sido morto por um tiro de espingarda na cabeça.A investigação até este ponto mostrou que o falecido Ronald teria pulado do topo de um prédio de dez andares para cometer suicídio. (Ele deixou uma carta de suicídio expressando seus motivos.) No entanto, enquanto ele caía, um tiro de espingarda vindo de uma janela do nono andar do prédio matou-o instantaneamente. Ademais, nem o atirador nem a vítima sabiam que no oitavo andar havia sido colocada uma rede de segurança para proteger limpadores de janela, e esta rede provavelmente impediria que Ronald concluísse seu suicídio.
Investigações posteriores levaram à descoberta de que o quarto no nono andar, de onde o tiro de espingarda se originou, era ocupado por um homem idoso e sua esposa. O idoso teria ameaçado sua mulher com uma espingarda durante uma briga. No meio de confusão e desespero, ele puxou o gatilho em direção a sua esposa, porém o tiro acertou Ronald, que no momento caía do prédio na sua tentativa de suicídio.
Quando uma pessoa tenta matar vítima A mas acerta vítima B, tal pessoa é responsável pela morte da vítima B. O idoso discordou desta conclusão, mas tanto ele como sua esposa garantiram que nenhum dos dois sabia que a espingarda estava carregada. Era hábito corriqueiro do homem ameaçar sua esposa com a espingarda descarregada. Como o homem idoso não tinha intenção de matar ninguém, a morte de Ronald aparentava, então, um acidente. Isto é, a arma teria sido carregada acidentalmente ou sem o conhecimento do casal.
No entanto, as investigações continuaram e testemunharam que o filho do casal havia carregado a espingarda aproximadamente seis semanas antes do acidente fatal. Descobriu-se também que a mãe (a esposa idosa) havia cortado a mesada do filho, que, numa atitude vingativa e sabendo da propensão do pai a ameaçar a mãe, havia carregado a espingarda. O caso agora se torna um homicídio de Ronald Opus de autoria do filho casal.
Só que agora vem a complicação do caso. Descobriu-se então que o filho do casal não é ninguém menos que o próprio Ronald Opus. O constante desânimo oriundo da falha em conseguir fazer com que sua mãe seja assassinada, leva-o a se jogar do décimo andar de um prédio, antes de ser atingido por um tiro vindo de uma janela do nono andar.
O médico responsável pela análise concluiu então que o caso foi um suicídio pela sua armada

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